terça-feira, 25 de maio de 2010

Os Donos do Mundo








Quando, em 1975, foi feito um levantamento a nível mundial, e este mostrou que uma única família era dona de 55% do Mundo, isso não surpreendeu ninguém.

Também não surpreendeu ninguém o facto de essa notícia não ter saído nos jornais.

Não estamos a falar da arraia miúda, tipo Bill Gates, mas sim daqueles que realmente são os nossos donos: os banqueiros internacionais.

Talvez não saiba que a maior parte dos bancos emissores dos países ocidentais são privados. Sabendo isso, no entanto, poderá deduzir facilmente que os bancos emissores privados se foram expandindo lentamente até cobrirem o mundo todo.

Talvez não saiba que o Bank of England é um banco privado, assim como a Federal Reserve americana. Tal como o Banco de Portugal o era até ao 25 de Abril, mas de qualquer maneira isso agora é completamente irrelevante, desde que aderimos à moeda única europeia.

Se considerarmos que uma meia dúzia de famílias é dona de três quartos do mundo, deveremos prevêr que essas mesmas famílias são as que mandam. E temos razão.

E, enquanto nos intoxicamos com frazes totalmente desprovidas de sentido, como "mercado livre" e "igualdade de oportunidades", desprezamos este conhecimento.

"Mercado Livre" significa hoje apenas colocar os lobos no mesmo redil que os cordeiros, e esperar "que o melhor vença". Ridículo!

Consideramos as acelerações e desacelerações da economia como um "fenómeno natural", sinal de que algo não funciona tão bem. Desconhecemos que isso faz parte daquilo a que os banqueiros chamam de "business cicle", e que TUDO o que acontece na economia é proposital e cuidadosamente planeado, com o único objectivo de gerar mais lucros para os banqueiros.

A lógica ensina-nos que quem nos possui decide o nosso destino. No entanto, recusamo-nos a estabelecer uma relação directa entre o que nos acontece e a acção directa dos nossos donos. Preferimos assim. Preferimos manter a ilusão de que somos livres e capazes de decidir o nosso destino.

Fazemos bons ou maus negócios, sentimo-nos livres de nos movimentarmos dentro de um sistema, sem admitirnos que o sistema existe e está perfeitamente desenhado e controlado para maximizar o fluxo de lucros numa única direcção, a dos nossos donos.

Votamos, convencidos que somos nós a escolher o nosso destino. E achamos que os políticos que elegemos têm, realmente, possibilidade de alterar seja o que fôr.

Aplaudimos as medidas por eles decididas e por eles tomadas sem percebermos que essas medidas nos foram impostas e fazem parte de um plano geral levando cada vez mais ao poder total.

Seríamos estúpidos se pensássemos que quem detém o poder se absteria de o usar. No entanto, agimos como se assim fosse.

Também nos recusamos a admitir que o melhor negócio de todos é e sempre foi a Guerra. Sempre que há uma guerra, os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres. Mas continuamos a achar que a culpa da guerra é sempre dos "maus" que combatemos.

Desconhecemos que os banqueiros internacionais financiaram a revolução russa, durante uma guerra em que financiavam ingleses e alemães.

E não se esqueça nunca do seguinte: Numa recessão, a riqueza não é destruída. É simplesmente transferida. E sempre num único sentido: dos pobres para os ricos.

Os banqueiros internacionais são, realmente, apátridas e geridos por uma única lei, a lei do lucro.

E olham-nos com um desprezo total.

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